Monday, January 05, 2009

As influências da família

Nossa família tem claramente dois lados influentes: o italiano e o português. Não sou um estudioso de etnologia, do comportamento dos povos e das raças, e mesmo porque nada garante que os nossos italianos e o nossos portugueses - digo, os da família - sigam algum tipo padrão de comportamento, mas, seja por um motivo ou por outro qualquer, parece que essas duas origens criaram comportamentos diferentes no grupo familiar.

Nossa familía não é aquilo que se poderia chamar de unida, principalmente dentro daquele que se pode chamar de grande grupo familiar - aquele que transcende a netos, pais e avós. Razoavelmente unida nos chamados grandes eventos - principalmente nos casamentos e funerais -, na normalidade ela se comporta em conformidade com o dito popular: "Cada um por si e Deus por todos".

Não espere, pois, encontrar a nossa familía como um grande grupo reunido num natal, num aniversário ou mesmo numa comemoração de final de ano. Nossa turma não funciona assim, não que não nos queiramos bem, mas é alguma coisa cultural ou de falta de hábito. Talvez isso se deva, em grande parte, a coisas que remontam à geração dos nossos avós, coisas que não ficaram muito bem esclarecidas entre eles.

Há pouco reencontrei minhas primas e primos, um pessoal de quem não tinha notícias há muitos anos, nas páginas do Orkut. Fizemos o certo, nos reeencontramos sem discutir razões ou porquês do nosso afastamento, coisa que não levará a lugar nenhum. Melhor aceitar o fato de que somos assim e pronto. Só resta lamentar que sejamos assim e procurar mudar.


Tuesday, June 17, 2008

A mais mortal das armas

Foi o imortal Mário Quintana quem disse que o relógio é a mais mortal das srmas; ele é o responsável pelo extermínio de gerações de famílias. Estava relendo alguns posts nesse blog e dei com a história contada pelo mano Roberto, publicada aqui no dia 15 de agosto de 2006, uma sexta-feira.

Já nos aproximamos do dia em que o referido artigo fará dois anos nesse blog. Pois relendo a história, nela está o nosso querido Tio Jaime - de tantas boas e saborasas histórias! -, que infelizmente já não convive mais entre nós, mais uma vítima do "mal do tempo do Quintana", mas que certamente continua sempre vivo nas nossas memórias.

Nela o mano falava de uma placa de uma marca de gasolina - que nos comentários do post ele complementa o artigo dizendo achar que era "Energina". Pois, mano, acertastes em cheio! Esse era mesmo o nome da gasolina da Shell lá pelos anos 20 ou 30. Andando pela rede descobri o tal de depósito de vidro aonde se depositava a gasolina.





Monday, June 16, 2008

No mundo virtual

Tive uma idéia para tentar salvar esse blog do ostracismo: reunir nossa família em torno dele. Para isso convido todos os ilustres membros do nosso clã para colaborarem com textos, histórias, memórias, fotografias, enfim, com qualquer coisa que diga respeito aos Souzas,

Quem sabe conseguiremos no unir nesse mundo virtual?

Monday, April 23, 2007

A família por último...

Sem tempo, ou com tempo mas dando preferência para outras coisas, "Os Souzas" estão sós e abandonados aqui no blogspot. Sempre digo que venho, que vou preparar um artigo, um post e fica tudo na promessa. Quem sabe uma hora dessas...

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Sunday, December 03, 2006

No pincel...

Pois é, o mano velho disse que vinha, que aparecia aqui pelo blog e não veio. Eu fiquei pendurado numa péssima memória, e num belo pincel... Não vá pensar mal dos Souzas por isso, eles costumam cumprir com o que prometem, são um tanto quanto esquecidos, mas acabam cumprindo.

Todas as vezes que eu falo para ele em escrever aqui ele diz: - "Olha que eu conto aquela história do banheiro de rua!" Eu respondo dizendo que ele pode contar, ele ri, mas não vem contar. Essa é uma história da infância, éramos pequenos, acho que eu tinha uns 3 ou 4 anos, ele deveria ter 5 ou 6 anos. Morávamos na Campos Velho, a velha Faixa Preta, na Cavalhada.

Nossa casa vizinhava com a casa do avo, que tinha um daqueles banheiros de buraco, sabem como é? Apenas uma casinha de madeira construída sobre um buraco onde se depositavam os excrementos de quem usava o tal de banheiro improvisado. Ele conta - e ri muito quando conta - que um dia eu estava vestido de marinheiro, todo faceiro e ele me empurrou para dentro desse buraco.

Dizem que meu avô teve que me retirar do buraco com uma pá! Literalmente uma grande merda! Sabe-se lá se isso não moldou o meu destino para sempre...

Tuesday, October 17, 2006

Aguardando a ajuda prometida

O irmão de boa memória (e com uma boa memória) e que, por via de conseqüência, sabe de muitas, variadas e boas histórias veio e ajudou (ajudou a construir um pedaço bonito da história dos Souzas, dessa nossa história). Disse que voltaria e ainda não voltou.

Estou esperando pela ilustre visita. E aí, mano, quando vais aparecer?

Friday, August 25, 2006

Ajuda bem-vinda!

Recebo através dos comentários uma ajuda do irmão mais velho, mais sábio, e com muito mais memória. Ele me escreve: "Ronaldo, pretendo ajudar com os Souza, não sei muita coisa mas alguma história, quem sabe?

1 - O 'velho' Domingos, como diria o falecido tio Dircio teve além do Armazém na esquina da Cavalhada com a Campos Velho, um Posto de Combustíveis Shell, cuja placa jaz na chácara do 'velho' Jaime, tal a estátua da Liberdade no filme 'O Planeta dos Macacos', emergindo (ou submergindo) inclinada no meio do capim e quebrada n'um dos lados; É uma placa grande e já desbotada, de vidro, que identificava o posto, não sei se havia alguma lâmpada no seu interior, e ficava pendurada em um pau na frente do 'posto'; Devia ser amarela mas ficou esbranquiçada; O posto ficava na frente do armazém, entre o prédio e a rua, bem na esquina, era um triângulo de terreno estreito onde os veículos paravam, meio na rua meio dentro! A bomba era só à manivela, e a litragem era marcada (contada) de forma "sui generis" (não sei se é assim que se escreve): O cliente pedia a quantidade de gasolina desejada, 20 litros por exemplo, e à medida que o atendente tocava a manivela o produto subia para um tanque situado no alto, acima da altura do carro, com capacidade de 10 litros (ou o que o valha!), que quando cheio aí sim abria-se o seu registro e o combustível descia para o tanque do carro (devia ser tipo Ford de Bigode ou Modelo A!); No caso do exemplo, 20 litros, o atendente teria de enchê-lo duas vezes, dada a capacidade do mesmo; Devo mencionar que o nome do combustível era gozado, mas não consigo lembrar, acho que não era "gasolina"; Talvez falando com o "Velho Jaime" mas aí ja é outra história....
Poderá seguir ou não...se agradar.
Abraço
Do mano, Roberto SOUZA.
20 JUL 2006"
Já agradou mano. Obrigado e manda outras! Aí está o registro para posteridade! Abraços!