Sunday, December 03, 2006

No pincel...

Pois é, o mano velho disse que vinha, que aparecia aqui pelo blog e não veio. Eu fiquei pendurado numa péssima memória, e num belo pincel... Não vá pensar mal dos Souzas por isso, eles costumam cumprir com o que prometem, são um tanto quanto esquecidos, mas acabam cumprindo.

Todas as vezes que eu falo para ele em escrever aqui ele diz: - "Olha que eu conto aquela história do banheiro de rua!" Eu respondo dizendo que ele pode contar, ele ri, mas não vem contar. Essa é uma história da infância, éramos pequenos, acho que eu tinha uns 3 ou 4 anos, ele deveria ter 5 ou 6 anos. Morávamos na Campos Velho, a velha Faixa Preta, na Cavalhada.

Nossa casa vizinhava com a casa do avo, que tinha um daqueles banheiros de buraco, sabem como é? Apenas uma casinha de madeira construída sobre um buraco onde se depositavam os excrementos de quem usava o tal de banheiro improvisado. Ele conta - e ri muito quando conta - que um dia eu estava vestido de marinheiro, todo faceiro e ele me empurrou para dentro desse buraco.

Dizem que meu avô teve que me retirar do buraco com uma pá! Literalmente uma grande merda! Sabe-se lá se isso não moldou o meu destino para sempre...

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