Wednesday, February 15, 2006

Continuando com os Souzas

Abandonando, em parte, a poesia e voltando para a história dos Souza, que me proponho a contar por crença e por inclusão, veremos que, em algumas de suas passagens, a história também tem alguma poesia. Não que esse seja um mérito exclusivo dos Souzas, eis que entre tantos relatos, entre tantas histórias, muitas delas tanbém são a mais pura poesia.

Vovô - na verdade meu bisavô - plantou as suas sementes no bairro Cavalhada, em Porto Alegre, local em que conheceu vovó China - apelido carinhoso de uma índia de origem paraguaia - e, com quem, juntos constituíu uma família no local. Dessa união nasceram vários filhos: Jardelino, Jacy, Jaime, Jacintho, Jurema, Jandira. Uma sucessão de jotas, como era costume na época fossem batizados os filhos, seguindo uma mesma letra, ou até , em certos casos, seguindo a mesma sílaba.

Vovô comprou uma grande extensão de terras no local - as terras eram baratas e abundantes naquela época -, onde passou a plantar os seus parreirais de uvas selecionadas. Começou também um armazém, o primeiro a atender naquela região da cidade.

0 Comments:

Post a Comment

<< Home