Saturday, February 11, 2006

Ancorado em Sonhos

A poesia brinca com a racionalidade, contraria as leis da fisíca, e não tem gravidade. Veja só! Como neste verso o meu barco flutua, mais leve do que plumas, e balança suave aos ventos! Ou esta rosa cor de chumbo, que linda reflete o sol nas suas belas petálas metálicas de tons argênteos.

A poesia divide o zero, divide por zero, zera o que divide, faz do zero um indivisível... Não, não há regra na temática, nem rima a matemática. Versejo? Não! Poejo, desafio a gramática! Não há regra, não há prática... Quanto pesa a sua alma? Responda, mas em unidades dramáticas.

Não necessito provar nada pra ninguém. Ancorarei o meu barco no porto dos meus sonhos. Sem amarras, que nos sonhos os barcos abandonam os portos para uma nova missão.

1 Comments:

At 7:35 PM, Blogger ROBA said...

Ronaldo, pretendo ajudar com os Souza, não sei muita coisa mas alguma história, quem sabe?

1 - O "velho" Domingos, como diria o Dircio (esta é boa..) teve além do Armazém na esquina da Cavalhada com a Campos Velho, um Posto de Combustíveis Shell ,cuja placa jaz na chácara do "velho" Jaime, tal a estátua da Liberdade no filme "O Planeta dos Macacos", emergindo (ou submergindo) inclinada no meio do capim e quebrada n'um lado; É uma placa grande e já desbotada, de vidro, que identificava o posto, não sei se havia alguma lâmpada no seu interior, e ficava pendurada em um pau na frente do "posto"; Devia ser amarela mas ficou esbranquiça-
da; O posto ficava na frente do armazém, entre o prédio e a rua, bem na esquina, era um triângulo de terreno estreito onde os veículos paravam, meio na rua meio dentro!
A bomba era só à manivela, e a litragem era marcada de forma "sui generis"(não sei se é as
sim que se escreve): O cliente pedia a quantidade de gasolina desejada, 20 litros por exemplo, e à medida que o atendente tocava a manivela o produto subia para um tanque situado no alto, acima da altura do carro, com capacidade de 10 litros (ou o que o valha!), que quando cheio aí sim abria-se o seu registro e o combustível descia para o tanque do carro (devia ser tipo Ford de Bigode ou Modelo A!);
No caso do exemplo, 20 litros, o atendente teria de enchê-lo duas ve
zes, dada a capacidade do mesmo;
Devo mencionar que o nome do combustível era gozado, mas não con
sigo lembrar, acho que não era "gasolina"; Talvez falando com o "Velho Jaime" mas aí ja é outra história....

Poderá seguir ou não...se agradar.
Abraço
Do mano, Roberto SOUZA.
20 JUL 2006

 

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